O Poeta Preciso
Um livro virtual de poemas.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Das fibrosas fabricações.
I
Há uma fabricação de fibras
Fibrosas, faceiras teias
Fabricadas pesadas libras
Formosas e também feias.
II
Fibrosamente presas
De Fábrica faccionada
Fibrelásticas represas
Do amor e do nada.
Do líqüido.
O sabor sedutor seduz
A boca boba a beber
sedenta sacia ao descer
Da boa bebida e deduz:
Líqüido santo é a cerveja!
sábado, 12 de abril de 2008
Do Término.
Sou Atlas sem seu fardo
Livre, vago pelo mundo
Vazio é meu peito inchado.
Do Amor Dialético.
I
Você se cria líqüida
Pura ao me ver muda
Eu ao te ver movida
Em mim o nós aluda.
I
Eu em você sou vida
Em mim você é muda
Somos nós raiz florida
Síntese primavera aguda
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Do amor dialógico.
I
Você emparedada em você
Fala comigo, de perto me vê.
Discutimos, eu emparedado
em mim mesmo sou dado.
II
Eu, em mim, vejo você,
mas não nos vemos nós
Em você, você me vê
E juntos não temos nós.
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