domingo, 28 de agosto de 2011

Vago.

A faca escorre pelo corpo
Esverdeada pelos pecados
Passados.

A perda do braço não provoca asco
Mas desritmiza o choro


A porta se fecha
O cão se cala
E a dor falta.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dialogia do Oprimido.

Anoitece na rua nobre
Horizonte sem fundo
Calejado de sangue
Pobre

Amanhece no escuro
Esgoto aberto breu
Enviesado viés
Cobre.