segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Silêncio.

As vezes eu me pergunto
O por que de ser tão calado.
Quando a palavra me consome

O pensar se condensa em raiva
E imagino na minha boca um raio.
Uma explosão gigantesca.

Sinto o pulsar acelerado.
Na garganta a bile encalacra.
E então, me calo.

2 comentários:

Calliban disse...

Interessante, o silêncio encarado como desejo de falar. Só não entendi as pontuações do segundo e terceiro parágrafo, mas ficou bem legal.

fisicomaniaco disse...

olha gui, sou um fisico entao nao tenho muito a examinar na parte gramatical, mas na parte que me cabe como um apreciador de poemas eu gostei muito, pq a leitura leva de um estado simples e depois a um extase q de repente a um final loco, pois é mais simples q o começo