As vezes eu me pergunto
O por que de ser tão calado.
Quando a palavra me consome
O pensar se condensa em raiva
E imagino na minha boca um raio.
Uma explosão gigantesca.
Sinto o pulsar acelerado.
Na garganta a bile encalacra.
E então, me calo.
O por que de ser tão calado.
Quando a palavra me consome
O pensar se condensa em raiva
E imagino na minha boca um raio.
Uma explosão gigantesca.
Sinto o pulsar acelerado.
Na garganta a bile encalacra.
E então, me calo.
2 comentários:
Interessante, o silêncio encarado como desejo de falar. Só não entendi as pontuações do segundo e terceiro parágrafo, mas ficou bem legal.
olha gui, sou um fisico entao nao tenho muito a examinar na parte gramatical, mas na parte que me cabe como um apreciador de poemas eu gostei muito, pq a leitura leva de um estado simples e depois a um extase q de repente a um final loco, pois é mais simples q o começo
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