quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Memória da chuva


I

Chove demasiadamente.
A massa d'àgua incomoda,
Faz pesar a minha mente,
a dor, o amor, a moda.

II

Chove como se não houvesse
Um amanhã pra chover.
Como se um Deus chorasse
Num firmamento por haver.


2 comentários:

Fernando Cordeiro disse...

Oi Gui, impressão de leitura: gostei bastante desse, acho que é o que mais gostei dos que vc escreveu com essa estrutura...

Anônimo disse...

É, esse é bom mesmo! Você melhorou bastante, desde as primeiras postagens - pelo menos ao meu ver. Os versos estão mais sofisticados ^_^