quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Um poema longo como a vida.

Um terrível segredo elas guardam
Em suas terras aradas
Andei pelas estradas erradas
Por respostas que tardam.

Por elas ganhei dinheiro.
Perdi tudo pelo cheiro
Adocicado do segredo
Motivo do meu degredo.

Por elas morri menino
Perdi minha inocência
Na doce cadência
Do vermelho sino.

Por elas vivi a demência
Da vida sem paciência
Do derradeiro sorriso
Da morte paraíso.

Um comentário:

Fernando Cordeiro disse...

muito bom Gui... um de seus melhores
ps: não gostei de algumas rimas hehehe