segunda-feira, 17 de março de 2008

Do amor obscuro

I

Ao acordar no cinza dia,
Opaca verdade do Ego.
Açoite afunda no pelego
O erro de Eros se irradia.

II

Deuses e Doidos no prego,
Presos Ego e Eros na latrina
Pego infinito d'alma dum grego.
Lascívia lúgubre, finda a trina.


Um comentário:

Anônimo disse...

Um poeta cantonês, chamado Théobaldo, definiu isto como "amor de pica" O_o