O relógio gira devagar como a clepsidra
num sonho de flutuantes hipopótamos,
os nanossegundos se perdem em paralisia
na rodovia encruzilhada em que estamos;
Quantos séculos da minha experiência
Se constróem nesse sofrimento?
Quanto de saudade, este adiamento
reverbera na cinza cor da ciência?