sábado, 27 de dezembro de 2008

Da saudade.



O relógio gira devagar como a clepsidra
num sonho de flutuantes hipopótamos, 
os nanossegundos se perdem em paralisia
na rodovia encruzilhada em que estamos;

Quantos séculos da minha experiência
Se constróem nesse sofrimento?
Quanto de saudade, este adiamento
reverbera na cinza cor da ciência?

Um comentário:

Fernando Cordeiro disse...

gostei desse. É bem diferente dos outros (não tem a força fônica), mas é mais imagético e reflexivo...