O relógio gira devagar como a clepsidra
num sonho de flutuantes hipopótamos,
os nanossegundos se perdem em paralisia
na rodovia encruzilhada em que estamos;
Quantos séculos da minha experiência
Se constróem nesse sofrimento?
Quanto de saudade, este adiamento
reverbera na cinza cor da ciência?
Um comentário:
gostei desse. É bem diferente dos outros (não tem a força fônica), mas é mais imagético e reflexivo...
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