segunda-feira, 28 de março de 2011

Medéia, ou a iluminação do Ocidente.

Hoje acordei iluminado
Por uma rubra luz
incandescente
Na epifania do desejo
Iludido apego
Da vida

O amanhã nascerá escarlate
Para os filhos da noite
Escura
Minha catarse é nossa
O empírico ego
Do fim.

Um comentário:

Fernando Cordeiro disse...

comentei no outro, mas vou acrescentar algo aqui... Mitologia não é bem o meu forte, mas pensando na relação entre o título e o texto imagino que seja possível (talvez desejável) uma leitura vinculando fortemente o poema com o contexto atual...