I
Espectros de homens passam
comedidos por desejos ruminados.
Espectros de homens passam
comedidos por desejos ruminados.
Sentado na pedra fria,
chora um poeta.
II
Esfomeados por mais desejos,
comem alucinados o que encontram.
O poeta é devorado.
Fica a pedra.
À Murilo Mendes.
II
Esfomeados por mais desejos,
comem alucinados o que encontram.
O poeta é devorado.
Fica a pedra.
À Murilo Mendes.
Um comentário:
A primeira versão deste poema foi publicada sobre o título de Espectros na segunda edição da revista Liber lançada em dezembro de 2004. A Liber foi uma tentativa de se criar uma revista criativa para o curso de Letras do IBILCE-UNESP, à qual eu participei e que inflizmente não vigorou.
Postar um comentário