Pegue um receptáculo cristalino
Moldado em infernal fogo
Do corpo das areias arábicas
Retiradas dum deserto esquecido.
Preencha seu receptáculo infindo
Com o líquido mais puro,
Nascente em montanhas sagradas
Pelo toque do choro divino.
Espalhe no receptáculo restrito
O grão da pura cana sumo
Crescido em grandes terras aradas
Por mãos cansadas colhido.
Então sorva tal líquido.
Beba como tolo,
Beba em goladas.
Grão em água diluído.
Um comentário:
Eu ou meio contra essa apologia ao álcool, mas gostei da ironia do título.
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