sábado, 29 de setembro de 2007

Maçã

Alienadamente te devoro
esquecido de tudo.

Só duma coisa me ocupo:
Saber se tu és limpa!
Pelo menos na aparência
da casca vermelha.
Se fores bela, te comerei pois
o sabor, o sabor...
o sabor da vida eu esqueci.
E se és a morte, se o ácido, o tóxico
tu carregas. . .

Pouco me importo!

Antes tu comprada no Pão de Açúcar
que outra de um pé qualquer!

4 comentários:

Guilherme Mariano disse...

Este poema foi originalmente publicado na revista LIBER número 3 em maio de 2005. A LIBER foi uma tentativa de se criar uma revista interessante do curso de Letras do IBILCE-UNESP. tentativa à qual participei. Fora alguns reajustes estruturais o poema está como no texto original.

Anônimo disse...

E eu achando que você tinha escrito isso na casa do Cal...

Calliban disse...

Hey, minha casa virou zona agora?

Calliban disse...

já li esse post em algum lugar...