Alienadamente te devoro
esquecido de tudo.
Só duma coisa me ocupo:
Saber se tu és limpa!
Pelo menos na aparência
da casca vermelha.
Se fores bela, te comerei pois
o sabor, o sabor...
o sabor da vida eu esqueci.
E se és a morte, se o ácido, o tóxico
tu carregas. . .
Pouco me importo!
Antes tu comprada no Pão de Açúcar
que outra de um pé qualquer!
4 comentários:
Este poema foi originalmente publicado na revista LIBER número 3 em maio de 2005. A LIBER foi uma tentativa de se criar uma revista interessante do curso de Letras do IBILCE-UNESP. tentativa à qual participei. Fora alguns reajustes estruturais o poema está como no texto original.
E eu achando que você tinha escrito isso na casa do Cal...
Hey, minha casa virou zona agora?
já li esse post em algum lugar...
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