quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Branco o Cinza e o Negro em minha pele.

Escrevo um poema
como quem escreve um aviso
escrito em papel adesivo
colado na geladeira

Escrevo como se não existisse
nada de bom para escrever
para que o cinza do grafite
faça meu branco evanescer.

3 comentários:

Fernando Cordeiro disse...

achei esse simpático, mas lendo a anterior ele piorou um pouco (por causa do anterior, não deste)... Me parece que a sonoridade (ou a necessidade dela) torna os textos um pouco "juvenis" de mais... nesse daqui ainda dá um tom legal, pois cria-se uma espécie de contraste entre os sons e que vai escrito, mas no outro a coisa ficou feia...

Guilherme Mariano disse...

De fato, esses poemas não são fruto de trabalho, são frutos do tédio do trabalho. ^^

Fernando Cordeiro disse...

mas o tédio é uma maravilha para escrever... eu bati nos seus poemas pq acho que tem alguma coisa palpitando por detrás deles, acho de fato que eles merecem uma revisãozinha (ou zona), sei lá... acho que tá faltando alguma coisa...