Nas areias do tempo andei
E esqueci-me dentro de um vaso
Nele nasceu um cacto
Sem flores e mirrado
Perfaço o esquadro de meu sol
Sobre a relva orvalhada da manhã
E busco um raio que aqueça
A minha vontade anciã
Os meus desejos vermelhos
e a turquesa pedra de meu sonho
Na noite escura acalanto
os ecos brancos do futuro
Um comentário:
achei que a última estrofe destoou um pouco, mas achei simpático...
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