Esparramo os ossos pelo chão.
Das mãos escorre o sangue
Os pedaços de meu filho
e seu aberto coração
Ossos finos e brancos, pequenos.
Diletosamente guardam o menino.
Com receio, o vermelho bebo.
Sorrio, tem gosto de vinho.
sexta-feira, 27 de junho de 2014
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Sobre meninos e lobos
O menino que amava pássaros
Dançava com eles pelos sentimentos.
Azulando a manhã de setembro.
Num acidente, matou um canário.
O cadáver jáz na varanda
E nada o retornará a vida:
Nem risos, nem pulos, nem alegria...
Só resta a ele comer a carne.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Angústia
No peito um aperto...
tento arrancar os cabelos,
cravar as unhas no cenho
Mas retenho o medo...
O choro que desejo
verdareimente não vem,
por isso cravo em tua retina
esta agulha. E enfim, choro.
tento arrancar os cabelos,
cravar as unhas no cenho
Mas retenho o medo...
O choro que desejo
verdareimente não vem,
por isso cravo em tua retina
esta agulha. E enfim, choro.
terça-feira, 17 de junho de 2014
Spirits
It's Summer in a glass bottle.
Stucked in songs of sweet sex,
I sit on the black bench
feeling the dark sand in my hands.
Dizziness of warm lilacs
surrounding like a cloud of flies.
Above me a Bosnian Tree,
a cheerleading Shiva in the wind.
Stucked in songs of sweet sex,
I sit on the black bench
feeling the dark sand in my hands.
Dizziness of warm lilacs
surrounding like a cloud of flies.
Above me a Bosnian Tree,
a cheerleading Shiva in the wind.
sábado, 7 de junho de 2014
Best Before (Validade traduzido)
Today, almost twenty nine.
Twenty nine and the thirty behind the door.
In the mirror a disgusted face
The hair drops by the body.
The house I abide is not mine.
The empty street calls out
but the heartburn does not.
The milk is due in my birthday.
Validade
Hoje, quase vinte e nove.
Vinte e nove e os trinta atrás da porta.
No espelho, um rosto de desgosto.
Os cabelos caem pelo corpo
A casa em que habito não é minha.
A rua vazia convida
mas a azia desestimula.
O leite vence no dia do meu aniversário.
Vinte e nove e os trinta atrás da porta.
No espelho, um rosto de desgosto.
Os cabelos caem pelo corpo
A casa em que habito não é minha.
A rua vazia convida
mas a azia desestimula.
O leite vence no dia do meu aniversário.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Sombra (refeito)
É meio dia e o sol nos levanta.
irradia sua luz nas alcovas,
esquentando a terra fria...
a criança que fomos nos visita.
Num instante uma brisa
no norte assopra.
As sombras escurecem o sol
E o que somos devora o dia
irradia sua luz nas alcovas,
esquentando a terra fria...
a criança que fomos nos visita.
Num instante uma brisa
no norte assopra.
As sombras escurecem o sol
E o que somos devora o dia
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Sombra
É meio dia e o sol nos levanta
irradia sua luz pela praça
as flores se mostram em vida
sorrisos de pura alegria
e no entanto, no centro uma árvore
estende suas sombras em ramos.
Sorrisos assombram-se em espanto!
Luz da memória do que somos.
irradia sua luz pela praça
as flores se mostram em vida
sorrisos de pura alegria
e no entanto, no centro uma árvore
estende suas sombras em ramos.
Sorrisos assombram-se em espanto!
Luz da memória do que somos.
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